Como descartar o lixo eletrônico de forma segura e sustentável?

lixo eletronico

Materiais podem ser tóxicos para o meio ambiente e prejudicial à saúde, por isso destinação correta é essencial

O Monitor Global do Lixo Eletrônico 2020 da Organização das Nações Unidas (ONU) demonstrou que o mundo gera mais de 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano. Ainda segundo a entidade, apenas na América Latina, 13 países são responsáveis por 1,3 milhão de tonelada anualmente. Deste total, menos de 3% é reciclado.

Lixo eletrônico é considerado todo o rejeito resultante de equipamentos que demanda energia para seu funcionamento, ou seja, aparelhos que ficam obsoletos ou não possuem mais conserto e são descartados. Mas, por possuírem alta tecnologia, esses materiais podem conter substâncias tóxicas e materiais pesados capazes de contaminar o solo, a água e os alimentos.

Dados da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) apontam que uma única unidade de pilha AAA descartada incorretamente pode prejudicar até 7.500 litros de água. Assim, esses resíduos, além de contaminar o meio ambiente também podem causar problemas para a saúde pública. A destinação correta permite que eles sejam reciclados, o que significa ainda a recuperação do valor das matérias primas minerais e uma alternativa para a mineração convencional.

Para o descarte correto do lixo eletrônico, antes é necessário realizar a separação. Itens como eletroeletrônicos não devem ser desmontados e, sim, entregues inteiros nos Pontos de Entrega Voluntária (PEV). Já no caso das pilhas, elas podem ser descartadas soltas ou em uma sacola plástica.

De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), todo fabricante de eletrônicos é responsável pela logística reversa dos produtos, portanto, basta contatar essas empresas para ter mais detalhes de como entregar seu lixo. Há ainda outras alternativas, como as cooperativas, que também recebem esse tipo de material. Na plataforma eCycle é possível localizar o ponto mais próximo através do CEP. Além disso, algumas cidades contam com o serviço de coleta disponibilizado pelo poder público local.

A Lar Plásticos, além de ser uma plataforma de transformação sustentável, atua também como um agente de informação a fim de contribuir para a construção de uma cultura mais sustentável, na qual o consumo e a preservação ambiental caminham lado a lado por um futuro mais próspero.

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