Proposta é levantar a discussão sobre os impactos da ação humana na natureza em todos os âmbitos da sociedade

Instituída no Brasil em 1981, a Semana Nacional do Meio Ambiente foi idealizada com o objetivo de complementar as celebrações do Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no dia 5 de junho. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1972, como forma de conscientizar a população sobre a proteção dos recursos naturais.

A proposta das comemorações é levantar uma discussão entre todas as esferas da sociedade sobre a necessidade de ações emergenciais para a preservação do meio ambiente e sobre os efeitos da ação humana no planeta, que vêm gerando situações irreversíveis e prejudiciais a curto, médio e a longo prazo.

Hoje, com a produção desenfreada e a falta de atuação estratégica no gerenciamento dos resíduos, a ONU afirma que seria necessário possuir 70% de outro planeta Terra para suprir o uso de recursos e absorver todo o lixo gerado pela população.

Esse cenário resulta em inúmeros problemas sociais que se refletem, inclusive, na saúde e bem-estar das pessoas. De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), por exemplo, cerca de um terço dos brasileiros sofrem com males da gestão inadequada de resíduos sólidos.

Ainda segundo a entidade, anualmente são encaminhados 30 milhões de toneladas de resíduos para locais inadequados, o que indica ainda mais a problemática entre a falta de gestão e os prejuízos para toda a comunidade envolvida.

Sustentabilidade na prática

Para o enfrentamento direto dessa situação, é necessário que sejam tomadas medidas práticas em todos os setores sociais. A sustentabilidade deve ser o ponto de partida para a adoção de atitudes no cotidiano, como a separação do lixo, a reciclagem e a redução do consumo.

A realização desses simples atos é capaz de promover uma mudança que impactará todo o ecossistema ao diminuir a exploração de recursos e garantir a destinação correta do lixo.

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