A responsabilidade compartilhada através de diferentes funções é essencial para uma melhor gestão de resíduos pós-consumo em todo o mundo
Quando se trata de promover uma sociedade mais sustentável e comprometida com o meio ambiente, o plástico pode ser um grande aliado, considerando as diversas funções para as quais ele pode ser destinado. Entretanto, o reconhecimento de seus benefícios acaba sendo encoberto por uma má gestão que acontece no pós-consumo.
Esse tratamento inadequado faz com que a grande maioria do plástico termine sua vida útil indo para aterros sanitários, lixões ou mesmo poluindo solos e oceanos e causando mal a todo o ecossistema presente. Segundo dados do Plano de Incentivo à Cadeira do Plástico (PICPlast), 42% do lixo gerado no Brasil tem destinação inadequada, indo parar em lixões, rios, ruas e aterros não controlados.
Ainda segundo informações do PICPlast, em 2020, apenas 23,1% dos resíduos plásticos gerados pós-consumo no país foram reciclados. Entretanto, quando se fala em sustentabilidade, o retorno desses materiais que não possuem mais utilidade à cadeia produtiva é imprescindível. O ideal é a realização de um ciclo fechado, a fim de que a energia e os recursos naturais já empregados não sejam perdidos.
Em relação ao plástico, seu ciclo de vida ainda está longe de ser circular, sendo essa, porém, a solução mais viável para lidar com sua geração em todo o mundo. Para isso, é necessária a utilização de novas práticas e uma ação integrada, envolvendo a indústria, governo e consumidores, indo além de questões técnicas, envolvendo também a conscientização profunda da própria sociedade.
A responsabilidade compartilhada, algo novo no Brasil, é o pilar da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada em 2010, e que busca regulamentar e alavancar ações que engajem todos os elos da cadeia de valor para o tema da reciclagem.
Neste sentido, cabe de forma urgente, às indústrias abandonarem o formato linear e implantarem o modelo circular, com foco na logística reversa. Assim, além do melhor tratamento do resíduo pós-consumo, instala-se um sistema econômico capaz de gerar emprego e renda para a sociedade.
A Lar Plásticos é um case de sucesso no país em relação à circularidade e à reciclagem do plástico, já que mais de 95% de sua produção é baseada nesse insumo, garantindo a destinação correta do material ao evitar seu descarte incorreto e minimizar a extração de matéria-prima virgem da natureza.
Além disso, a marca oferece soluções para a coleta seletiva e urbana e o acondicionamento de resíduos e trabalha através da parceria com cooperativas e catadores, sendo uma parceira atuante de forma sistêmica junto ao setor.
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