Cooperativismo e a economia nacional

Dados apontam que Brasil pode faturar R$ 1 trilhão até 2027 com cooperativismo.

O sistema de capital por associados, mais conhecido como cooperativismo, tem se posicionado ao longo dos anos como uma parte importante da economia brasileira, especialmente na agricultura, crédito, saúde, consumo e, claro, na reciclagem, um dos principais pilares desse mercado nacionalmente.

Segundo dados da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), o país tem hoje 4.880 empresas nesse formato, contando com 18,9 milhões de membros, colocando-o como uma das principais redes globais do setor. Quando se trata da reciclagem, o Brasil soma, segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), 1.677 cooperativas de catadores com seus 35,7 mil associados.

Apesar do avanço ainda lento que o Brasil apresenta nos números de reciclagem, a expectativa é de crescimento para o setor de cooperativismo como um todo. De acordo com o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, o Brasil tem capacidade para faturar R$ 1 trilhão com essa esfera, dobro do valor alcançado em 2021, de R$ 525 bilhões.

O potencial de receita gerada, entretanto, depende de vários fatores, como o desempenho da economia, políticas governamentais, apoio às organizações neste formato e a dinâmica dos setores em que as cooperativas estão inseridas.

A atuação da Lar Plásticos é um exemplo prático da parceria e apoio vindo da iniciativa privada, já que a marca negocia diretamente com esses profissionais, que auxiliam na triagem e separação do plástico pós-consumo, contribuindo com a produção de itens de qualidade e sustentáveis.

Com esse modelo de negócio, a Lar Plásticos ajuda na profissionalização e regularização do trabalho dos trabalhadores associados, contribuindo com o fortalecimento e o crescimento desse mercado de forma mais social e economicamente responsável.

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