As chamadas ilhas de calor têm impacto direto na saúde e bem-estar da população que convive nesses ambientes cada vez mais comuns.

Com o avanço da industrialização, as cidades passaram a apresentar inúmeras diferenças em relação à zona rural, mesmo quando há pouca distância física entre tais lugares. Entre essas disparidades, a temperatura média é uma das mais frequentes no mundo, podendo chegar a ser de 3 a 7ºC mais quente nos grandes centros urbanos.

Conhecido como “ilhas de calor”, esse é um fenômeno climático que ocorre, principalmente, pela grande concentração de asfalto e concreto nessas metrópoles. Além disso, é possível citar também a emissão de gases poluentes em larga escala, ocasionada pela grande quantidade de veículos e pela alta atividade industrial.

Quando apresenta essas combinações, a cidade tende a concentrar mais calor, fazendo com que o clima esteja mais quente que em outros municípios próximos e, ainda, que a umidade relativa do ar seja continuamente mais baixa. Mesmo após o anoitecer, o fenômeno é perceptível, já que mesmo com maior dissipação de energia, a temperatura fica aprovisionado próximo da superfície pela poluição atmosférica e pelo curto espaçamento entre os prédios.

Um exemplo clássico de uma ilha de calor é São Paulo/SP. Com mais de 12 milhões de habitantes, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a cidade está entre as mais populosas do mundo e é considerada a maior metrópole e centro financeiro de toda a América Latina. A capital paulista é marcada por altas temperaturas que, combinadas com a baixa umidade, causam a sensação de ar seco.

Esse fenômeno impacta diretamente na qualidade de vida e na saúde da população, como com a maior presença de doenças respiratórias. Outro efeito é em relação ao meio ambiente que passa a sofrer algumas consequências, como o aumento do consumo de energia e sobrecarga do sistema elétrico e a contribuição para o efeito estufa pela presença massiva de CO2 nesses locais.

Em contrapartida, há algumas atitudes e mudanças que podem contribuir para solucionar a questão. O planejamento urbano é o ponto de partida para isso, devendo ser acompanhado do plantio de árvores e expansão de áreas verdes, bem como a adaptação do asfalto para um material permeável.

Outro fator importante é a mudança de hábitos da população no que diz respeito à geração de gases poluentes por veículos e na preservação e cuidado com a natureza. Além disso, as empresas também devem ter responsabilidade socioambiental em sua atuação, como com a redução/compensação de carbono ou outras ações sustentáveis.

A Lar Plásticos é uma plataforma de economia circular que promove a transformação do resíduo plástico, reinserindo-o na cadeia produtiva. Através desse modelo de negócio, a marca contribui com o meio ambiente evitando a poluição com esse material que seria descartado, bem como minimizando a extração de matéria-prima e produção de novos plásticos.

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