Lixões e Aterros Sanitários

Em casos em que não há iniciativas de circularidade ou reciclagem, resíduos descartados em lixões e aterros sanitários podem gerar uma série de danos ao meio ambiente e à saúde pública.

Quando se fala em descartar um produto que deixou de ter utilidade para alguém, não existe “jogar fora”, já que todo o resíduo gerado continua presente no meio ambiente até se decompor, o que pode levar décadas ou até séculos. Neste sentido, o planeta enfrenta um grave problema em relação a grande quantidade de resíduos produzidos pela população, o que tem sido alvo de preocupação global – e com razão.

O Brasil, por exemplo, é hoje o quarto maior produtor de “lixo” de todo o mundo. De acordo com dados do Diagnóstico de Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos do Brasil, o país gera cerca de 82 milhões de toneladas de “lixo” anualmente, sendo que desse total, apenas 2% chega a ser reciclado e o restante termina em lixões e aterros sanitários, ou pior, na natureza.

Afinal, qual a diferença entre lixões e aterros?
Basicamente, a diferença é que um está preparado para receber esses materiais e o outro não. Nos lixões, os resíduos sólidos são deixados a céu aberto e não recebem nenhum tipo de separação ou tratamento. Desta forma, o que acontece é que o “lixo” de baixa periculosidade mistura-se com os insumos industriais e hospitalares, tornando-os ainda mais perigosos e prejudiciais ao solo, aos lençóis freáticos e, posteriormente, à saúde humana.

Já nos aterros sanitários, o solo é impermeabilizado, o que inclui uma preparação com o nivelamento de terra e selagem da base com argila e mantas de PVC. Entretanto, o problema ali inicia-se quando muitos dos itens descartados poderiam estar sendo reaproveitados, minimizando o impacto geral causado ao meio ambiente.

E qual o tratamento ideal para esses resíduos?
Existe hoje uma série de medidas mais corretas ambientalmente para o tratamento dos resíduos que tem o objetivo de reduzir o volume deles em lixões e aterros sanitários, como a coleta seletiva e a reciclagem, por exemplo. Através dessas ações, é possível reutilizar itens de consumo ou então reinseri-los na cadeia produtiva como insumo.

Para isso, é necessário desenvolver todo o sistema que envolve esses processos. Para isso, o real envolvimento dos setores público e privado é essencial, já que a população separar o “lixo” é importante, mas é apenas o primeiro passo.

A Lar Plásticos atua como uma agente da circularidade, utilizando desse modelo de produção ao utilizar o plástico reciclado em mais de 95% de sua linha, evitando que grande porcentagem desse material seja direcionado para lixões ou aterros, protegendo ativamente a natureza e preservando o futuro dessa e das próximas gerações.

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