Gerenciamento do lixo deve ser uma responsabilidade coletiva com envolvimento de todos os setores
De acordo com pesquisas da entidade global WWF (World Wide Fund for Nature), o Brasil é o quarto maior produtor de lixo no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China e Índia. Segundo o Selurb (Sindicado Nacional das Empresas de Limpeza Urbana), ao todo são geradas cerca de 80 milhões de toneladas de resíduos por ano no país. Desse total, estima-se que 30% de todo esse lixo possui potencial de reciclagem. Contudo, o reaproveitamento no Brasil é mínimo, ficando em apenas 3%. A maior parte desse material acaba sendo destinado aos aterros sanitários, ou pior, aos lixões e demais locais inapropriados.
Os tipos de resíduos são classificados de acordo com a sua origem e periculosidade pela PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos). Para entender como funciona essa separação, confira o nosso conteúdo “Resíduo ou rejeito: você sabe a diferença entre os termos?”
O levantamento da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) aponta que 52% do lixo do brasileiro é composto por material orgânico, 26% por papel e papelão, 3% por plástico, 2% por metais, 2% por vidro e 15% por outros tipos de resíduos.
Cada tipo de material deve possuir uma forma diferente de gestão para que recebam a destinação final de forma responsável e sustentável. Exemplo disso são os materiais recicláveis que precisam ser separados para serem encaminhados às estações de tratamento e reciclagem ou cooperativas, para então serem reutilizados ou reinseridos na cadeia produtiva.
Esse sistema demanda a participação ativa de todos os setores da sociedade, a começar pelas próprias residências com a separação correta dos materiais e, posteriormente, o poder público promover a gestão correta desse resíduo. Na iniciativa privada, há inúmeras formas de colaborar com o processo, como através da economia circular e da logística reversa.
Um exemplo disso é a Lar Plásticos, uma plataforma de transformação sustentável que está atenta a essa necessidade, sendo um case de sucesso através da circularidade. A empresa utiliza o insumo plástico reciclado em cerca de 95% de sua produção, oferecendo soluções para a coleta seletiva e urbana e o acondicionamento de materiais.
Por meio desse modelo de negócio, a empresa garante a destinação correta ao resíduo plástico e minimiza a exploração de matéria-prima virgem da natureza.
Saiba mais em: larplasticos.com.br