Poluição plástica pode ser reduzida em 80% até 2040

Estudo aponta que políticas públicas eficazes e tecnologia devem ser aliadas para a redução da poluição plástica.

Um recente relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) demonstrou que é possível reduzir a poluição plástica em até 80% por meio de políticas e avanços tecnológicos. O levantamento “Fechando a torneira”, lançado no último mês de maio, aposta na importância de ações coordenadas para lidar com esse problema global.

Para isso, a implementação de políticas eficazes pode desempenhar um papel fundamental na redução da poluição plástica até 2040. Essas mudanças incluem regulamentações mais rigorosas sobre o uso de plásticos descartáveis, incentivos para a adoção de alternativas sustentáveis e a promoção de práticas de gestão de resíduos adequadas.

O documento lista três mudanças essenciais no mercado para alcançar a taxa prevista, sendo: reutilizar, reciclar e reorientar e diversificar os produtos. Esse caminho envolve, por exemplo, o desenvolvimento de novos materiais biodegradáveis, investimento em processos mais sustentáveis e a expansão do setor da reciclagem, tornando-o um empreendimento mais estável e lucrativo.

A transição, segundo a ONU, resultaria em uma economia de 1,27 trilhões de dólares, considerando custos e receitas da reciclagem, além de um aumento líquido de 700 mil empregos em 20 anos. Ou seja, investir em sustentabilidade é, além de benéfico para o meio ambiente e para a vida, no geral, mais rentável para a economia global.

Os dados divulgados pela entidade reforçam a necessidade de uma abordagem abrangente e colaborativa para combater a poluição plástica através da economia circular, sendo que governos, indústrias, organizações não governamentais e a sociedade civil devem trabalhar juntos para implementar políticas adequada e promover tecnologias inovadoras para o bem-estar do planeta, minimizando os danos causados pela ação humana.

Neste cenário, a Lar Plásticos atua como um case de sucesso no Brasil ao investir no tratamento do resíduo plástico para o fechamento do seu ciclo. Tendo a circularidade como princípio produtivo, a empresa, anualmente, dá destinação correta a 15 mil toneladas de material pós-consumo que seria descartado na natureza, além de reforçar a economia e contribuir com o fortalecimento e regulamentação do trabalho de cooperativas e profissionais da reciclagem.

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