Ainda é possível deter as ilhas de plástico impulsionado pela má gestão do material.
Cada item descartado de forma incorreta, mesmo uma pequena tampinha plástica, é capaz de afetar diretamente o meio ambiente, em especial, rios e mares, que já sofrem consequências de décadas dessa má gestão, como no caso das ilhas de plástico ou ilhas de lixo no oceano. Basicamente, os especialistas as descrevem como aglomerados de material descartado que estão presentes nos cinco continentes do planeta.
As ilhas de plástico formam-se pela enorme geração de resíduos acompanhada da falta de um sistema de reciclagem que atenda toda sua demanda. Esse material é levado pelas correntes marítimas e ficam presos em redemoinhos de correntes no fundo do mar. A primeira ilha a ser descoberta e considerada a maior até hoje é conhecida como Grande Ilha de Lixo do Pacífico e se move entre a Califórnia e o Havaí. Encontrada em 1997, hoje ela possui mais de 1,8 trilhão de objetos flutuantes e estima-se que seu tamanho seja equivalente a três vezes o território da França.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), é esperado que, em 2050, existam mais resíduos plásticos no mar do que peixes. A informação apontada pela entidade global é assustadora e revela que o problema da gestão de resíduos é ainda maior do que parece ser aos olhos do consumidor comum. Para ilustrar esse cenário, entenda que cada brasileiro joga em média 16 quilos de plásticos no oceano ao ano, segundo um estudo da Blue Keepers, órgão ligado à ONU. O número é equivalente a um terço de todo plástico consumido no país.
A solução para o problema é, entretanto, mais complexa do que parece, já que os efeitos já são quase intangíveis. O motivo? 94% da maior ilha de plástico do planeta é composta por microplásticos, partículas de difícil remoção, mas que afetam todo o ecossistema em sua volta, tendo ainda efeitos desconhecidos a longo prazo.
Apesar da complexidade da situação, o debate sobre o plástico de uso cotidiano continua sendo extremamente importante em todo o mundo. Isso porque minimizar esses efeitos é uma medida de caráter emergencial que demanda o envolvimento de todos os setores da sociedade através do consumo consciente, já que a produção exacerbada é o ponto de partida da questão. Além disso, a gestão correta de resíduos é essencial para solucionar esse problema.
A Lar Plásticos atua como uma plataforma de transformação sustentável que tem como objetivo atuar no fechamento do ciclo de vida do plástico, que, ao invés de ser descartado, volta à cadeia produtiva como matéria-prima. Esse modelo de negócio é um case de sucesso ao apresentar uma forma responsável de lidar com o resíduo plástico. A marca oferece soluções para o setor de coleta seletiva e urbana, tendo cerca de 95% de sua linha produzida por meio do plástico reciclado, minimizando a extração de material virgem enquanto garante a destinação correta e sustentável do material descartado. Para saber mais sobre a atuação da Lar Plásticos, clique aqui.
